No dia 05/09 tive uma experiência muito difícil. Uma semana antes (dia 29/08), em uma sexta-feira, busquei atendimento na UPA, pois senti, na noite anterior, febre com calafrios e estava com dor nas costas. Como não costumo ter febre, fiquei preocupada. Lá na UPA, falei os sintomas e pedi exame. A médica disse que não precisava, que era uma virose. Passou medicações, como corticoide e analgésico para dor, e me deu alta.

Fui para casa. Ao invés de melhorar, na semana seguinte, a cada dia aparecia um sintoma diferente: a barriga ficou inchada, tive constipação, depois diarreia e uma fraqueza intensa. Minha pele ficou amarelada, como a de um defunto. Passei a ter dificuldade para respirar, confusão mental e a fraqueza só aumentava.

Voltei à UPA já em um estado bem delicado, sem conseguir andar direito, com a respiração pior e dor nas costas mais forte. Desta vez, fizeram exames de raio-X, sangue e eletro, onde identificaram que eu já estava em sepse. Apesar de ter demorado para iniciar a medicação, consegui sobreviver. No dia seguinte, fui transferida para um hospital, onde segui para a UTI, mas já estava entrando em uma segunda sepse.

Fiquei internada e, com a medicação dada na UTI, tive evolução positiva do quadro. Graças a Deus, acredito que não era a minha hora e digo que renasci.

Ainda tenho dificuldade para dormir e a locomoção continua um pouco devagar. Estou com acompanhamento nutricional e médico do fígado, já que, além do pulmão, rins e vesícula, o fígado ficou aumentado.

Valana G. B. de Araujo
Salvador/BA

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