Depoimento – Ianca Magalhães
Olá! Meu nome é Ianca, tenho 27 anos e, em janeiro de 2023, tive sepse materna após minha cesariana. Comecei tendo febre, porém o médico plantonista me disse que seria o leite descendo. No entanto, em nenhum momento consegui amamentar.
Tive alta em um sábado, e no domingo comecei a ter uma febre alta. Mandei mensagem para a enfermeira do hospital e para a minha médica, e ambas me pediram para ir ao hospital. Chegando lá, me internaram por conta de uma endometrite, e me informaram que após 48 horas de antibióticos teria alta. No entanto, a febre nunca cessou. Começou uma grande sonolência, taquicardia e bradipneia.
Na quinta-feira, dia 18 de janeiro, ao me levantar, meus pontos da cesárea começaram a soltar uma secreção com um cheiro muito forte. Durante a madrugada, fui transferida para a UTI para iniciar o protocolo da sepse. Após dias na UTI, retornei para o quarto, mas a febre sempre voltava. Depois de muitas trocas de antibióticos, 22 dias depois, tive alta.
Hoje, quase 11 meses depois, sinto muita sonolência, dificuldade em raciocinar em certos momentos, algumas dificuldades em montar diálogos e um medo terrível de acontecer comigo ou com algum familiar. Peço que falem mais sobre a sepse, e principalmente sobre o pós.
Envie o seu depoimento! Você é sobrevivente de sepse ou é familiar de alguém que foi vítima da sepse? Gostaria de deixar o depoimento do que aconteceu com você ou seu familiar? Basta preencher o formulário de contato clicando aqui!.