Meu nome é Juliana, tenho 34 anos, e sou mãe da Sophia, de 7 anos. O depoimento que vou contar é sobre minha filha.

No dia 25/06, minha filha acordou com dor na costela do lado esquerdo, febre alta e vomitando muito. Levamos ela para um hospital no centro de São Paulo. Lá, a médica pediu um raio-X e passou soro porque ela estava um pouco desidratada.

A médica que analisou o raio-X disse que não havia nenhum sinal de pneumonia, apenas muitos gases, e prescreveu Floratil e remédio para enjoo.

Chegamos em casa por volta das 21h. Dei janta para ela e, quando foi de madrugada, ela começou a passar mal. Acordou com muita dor, vomitando até desmaiar. Corremos para o AMA Pirajussara, onde ela foi atendida imediatamente e levada para a emergência. Fizeram os primeiros socorros e tentaram tirar sangue para exame, mas não conseguiram porque ela estava desidratada. Pediram uma ambulância e ela foi transferida para a UPA Campo Limpo.

Chegando lá, fizeram todos os exames possíveis. Ela foi atendida por dois médicos maravilhosos e enfermeiras que deram total atenção a ela. Quando mostrei o raio-X tirado no outro hospital para o médico, ele viu algo e mostrou para outra médica. Ele pediu uma ultrassom e, quando saiu o resultado dos exames, veio me falar sobre o quadro dela. Minha filha tinha pneumonia bacteriana, que havia se agravado e se espalhado pelo sangue, causando choque séptico.

Ela teve que ser entubada, tomar remédio intravenoso e foi transferida para a UTI. Sophia ficou entre a vida e a morte, pois os antibióticos só fariam efeito em 48 horas. Foram 9 dias na UTI. Graças a Deus, os remédios fizeram efeito e ela ficou somente 1 dia no quarto, logo teve alta. Durante o tempo que esteve lá, foi muito bem cuidada pelas enfermeiras e médicos.

O que ficou agora é o medo e o trauma, principalmente em mim. Ela não gosta de tocar no assunto, mas sei que também sente.

Juliana F. dos Santos – São Paulo/SP

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